sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TURISMO: ESEC TAIM

Estação Ecológica do Taim

Rio Grande

A estação abrange uma área de 34.000 hectares nos municípios do Rio Grande e de Santa Vitória do Palmar. Sua finalidade é a preservação de um grande viveiro natural de animais e vegetais distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. A região abriga diversos ecossistemas e possui alto valor ecológico para pesquisas e experimentos. As espécies de animais são capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachã, garça-vaqueira entre outras.




Localização: Como chegar:saindo de POA:
BR290 até entroncamento com BR116 para Guaíba
BR116 até entroncamento com BR392 para Pelotas
BR392 até entroncamento com BR471 para Chuí
BR471 aproximadamente 60km após o entroncamento com a BR473 na localidade de Sarandi

de ônibus:
Até Pelotas ou Rio Grande. Pegar ônibus da Planalto ou Embaixador para o Chuí. Descer na parada da Estação Taim.
Observações:
Os ônibus passam na Estação às 8h30min, 11h e 14h30min. Para voltar para Pelotas ou Rio Grande os horários da Estação são: 8h30min, 9h30min, 11h30min, 15h30min e 18h30min.
Outros acessos:
BR471 - liga Quinta ao Taim BR471 - liga Santa Vitória do Palmar ao Taim

Distância Capital (km): 309
Distância Centro (km): 18


Dicas:

• Levar alimentos, “só existe restaurante e lanchonete a 7 km de distância”;
• Levar calçados apropriados (chuva, lama, banhados, aranhas e cobras);
• levar repelente, remédio para alérgicos, conforme orientação médica para cada pessoa;
• Levar recipiente para água – uso nas caminhadas;
• Não é permitido coleta de material biológico sem autorização específica para tal!



Informações:

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE VISITAÇÃO E HOSPEDAGEM ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM

A Estação Ecológica do Taim/RS (ESEC Taim RS) é uma Unidade de Proteção Integral que tem como objetivos, a preservação da natureza, a educação ambiental e a pesquisa. Assim, temos trilhas no entorno da ESEC para visitação, museu, auditório e alojamento. As visitas (com ou sem hospedagem) devem ser agendadas com antecedência via telefone ou e-mail.






VISITAÇÃO ORIENTADA NO ENTORNO DA ESEC DO TAIMTrilha da Capilha: É uma trilha histórico-cultural, na qual é possível conhecer a comunidade de pescadores, a estrada Real e a Capela de Nossa Senhora da Conceição. A praia da Lagoa Mirim e suas falésias são um convite para assistir o pôr-do-sol. Duração: 1 hora e 30min.
Trilha do Tigre: Nesta trilha é possível observar o sistema de banhados e áreas alagadas, bem como a avifauna, capivaras, jacarés e outros animais. Todo trajeto é realizado a pé. Duração 2 horas.
Trilha das Flores: A Lagoa das Flores, bem como os ecossistemas associados: dunas, campos, banhados, arroios, mata nativa e a sua avifauna são os principais atrativos. Parte é realizada de ônibus, sendo intercalada com pequenas caminhadas. Duração 2 horas.
Trilha das Figueiras: Única trilha em área privada. A mata com figueiras centenárias, as bromélias gigantes e a diversidade de aves em plena harmonia. Duração 1 hora e 30min.







TRANSPORTE:Existem duas empresas de transportem que fazem a linha que vai até o Chuí, passando pela ESEC.
Para quem vem de Porto Alegre consulte o site http://www.planalto.com.br/ para maiores
informações.
Para quem vem de Pelotas ou Rio Grande consulte o site
http://www.expressoembaixador.com.br/ para maiores informações.
CONTATOS E ENDEREÇOS:
Ana Carolina Cotta de Mello Canary - Bióloga/Analista Ambiental Ellen de Lima - Apoio Administrativo











E-mail: esec-taim.rs@icmbio.gov.br
Fone: (53) 3503-3151

domingo, 10 de fevereiro de 2013

DANÇAS TRADICIONAIS GAÚCHAS

 



Segundo o manual de Danças Tradicionais Gaúchas públicado pelo MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), são consideradas Danças Tradicionais as Seguintes:

Anu, Balaio, Cana Verde, Caranguejo, Chico Sapateado ou Chiquinha, Chimarrita Chote de Sete Voltas, Chote de Duas Damas, Chote de Quatro Passi, Chote Inglês, Havaneira Marcada, Maçanico, Meia Canha (polca de Relação), Pau de Fitas, Pezinho, Quero Mana, Rancheira de Carreirinha, Rilo, Roseira, Sarrabalho, Tatu, Tatu com Volta no Meio, Tirana do Lenço.
Clique aqui e conheça mais sobre o assunto: http://tchegauchodefato.blogspot.com.br/p/arte.html
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PALETEADA

 

 
 
A paleteada demonstra a aptidão do competidor com o gado e também a velocidade, a força, a rusticidade e a submissão do cavalo crioulo.

Consiste na prensa e condução de um novilho, por uma raia de 110 metros de comprimento por 50 metros de largura.

A prova é realizada em duplas, que são escolhidas de acordo com a classificação geral dos competidores, da menor a maior pontuação.

 Nos primeiros 30 metros, os ginetes devem deixar o novilho correr. Depois de prensado, os participantes devem tentar levá-lo até a marca mínima dos 80 metros.
Antes dos 110 metros, os ginetes devem fazer com que ele retorne, conduzindo-o até o local de início da prova.

As notas vão de zero a dez e quanto mais apertado a dupla manter o novilho e mais longe conseguirem chegar com ele, maior a nota. A paleteada é uma das provas decisivas da competição do “Freio de Ouro”.
“Essa é uma etapa essencial, pois mostra a evolução e a resistência da raça crioula, bem como o ótimo condicionamento dos ginetes, já que alguns participam da competição representando três ou mais montarias”.

Como a prova é realizada em duplas, ao ocorrer número de participantes ímpar, a associação escolhe um ginete coringa para acompanhar um dos participantes.
As notas são individuais, por isso, os jurados devem estar muito atentos aos movimentos de cada um dos participantes.

Além de exigir muito do cavaleiro e da montaria, os competidores também tem que contar com a sorte.
“Se o novilho empacar antes dos 30 metros, tudo bem, porque ainda pode ser trocado, mas se resolve parar depois, pode diminuir bastante a nota da dupla”.

No primeiro dia da competição a paleteada vale 15 pontos e na final vale 20, sendo a última e decisiva prova antes do anúncio dos vencedores.

Fonte
Francisco Martins Bastos Sobrinho

FOTOS DE PALETEADA




 


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

TAIM - PARAÍSO ECOLÓGICO GAÚCHO

Estação Ecológica do Taim

A vida no paraíso
Escuta-se o grito ao longe: é alto e estridente. O do macho corresponde mais ou menos a tahã, enquanto o da fêmea é mais compreensível -- tahim, tahim.
Tachã, é a sua denominação geral. Embora alguns digam que os primeiros exemplares migraram do Uruguai, esta teoria não tem unanimidade. Essa ave, pouco maior que uma galinha, mas imponente e arisca, é da própria região. Dos banhados do Taim, cuja denominação teria se originado do grito da fêmea.
A outra versão para a origem do nome desses banhados vincula-se a seus antigos ocupantes, os índios. Contam as lendas que havia uma deusa, de nome Itaí, que, popularizado, terminou se transformando em Taim.
Embora esse sempre tenha sido um vazio econômico, a sua história é rica.
Quando as coroas portuguesa e espanhola disputavam o sul do atual Brasil, essa era a Terra de Ninguém, que não pertencia nem a uma e nem a outra coroa, até porque, toda em banhados, não despertava maior interesse econômico.
Mas foi naquelas imediações que se travaram sangrentos combates, inclusive envolvendo os índios guaranis das reduções jesuíticas do noroeste do atual Rio Grande do Sul, que reconquistaram Montevidéu para a coroa espanhola, no século XVIII.
Mais tarde, por tratar-se de uma área isolada, mafiosos italianos refugiaram-se em suas terras, em busca de proteção, chegando a construir uma sede social em Santa Vitória do Palmar, que ainda existe
e está sob os cuidados do Consulado da Itália em Porto Alegre.

Ocupação econômica
A ocupação dessas terras que se deu após tantos conflitos, chegou aos tempos atuais na forma de grandes fazendas de produção de arroz, para aproveitamento das águas das lagoas da faixa costeira, e de criação extensiva de gado.
Mas a partir de todos os meses de agosto, até o fim do verão, a monotonia dos campos sempre foi quebrada pela presença de lindas aves, que percorrem milhares de quilômetros para alcançar a região, onde encontram tranquilidade para procriar e alimentação para enfrentar o período distante dos habitats naturais, onde essa época é muito fria. Por que isso acontece?
 

Cadeia AlimentarA Estação Ecológica do Taim é estratégica para o equilibrio ambiental em todo o continente. Os seus banhados são utilizados para alimentação e reprodução de aves tanto do Hemisfério Norte quanto do extremo-sul da América. Veja por que aves de vários pontos do continente procuram o Taim:

O lôdo, limo e algas dos banhados e lagoas, servem de alimentação para um caramujo conhecido como pomácea. Este caramujo, por sua vez, serve de alimento para diversas aves, como o marrecão, que vem, a exemplo do cisne-do-pescoço-preto, dos lagos gelados da Patagônia. E também a alguns mamíferos.

As aves, que também se alimentam de pequenos peixes das lagoas e até dos filhotes de capivaras e ratões do banhado (caso do gavião carcará), servem, por sua vez, de alimento para outros animais, entre os quais o gato palheiro, graxaim, mão-pelada, que disputam o mesmo espectro de animais com outros carnívoros, como o furão, zurrilho, jacaré-do-papo-amarelo, os gaviões cara-cara, chimango do mangue e com o corujão e a coruja branca de igreja, entre outros


As Aves do Taim
Com seus ecossistemas muito equilibrados, o Taim é, em todo o sul do país, um dos lugares mais importantes para a preservação da flora e da fauna do continente.

Num cadastramento realizado nos anos de 1985 e 1986 pelas Universidades Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e de Santa Maria e a Fundação Zoobotânica, verificou-se que vivem em seus banhados e campos ao menos 211 aves, das quais 50 migratórias. Dessas, 10 procediam do sul do continente, entre flamingos, marrecas, passarinhos diversos, o gavião cinza e o cisne-do-pescocó-preto.


Do Hemisfério Norte (Canadá e Estados Unidos), procediam 27: falcão peregrino (que percorre longas distâncias pelo mundo afora), diversos maçaricos, gaviões e a marreca colorada, além de tesourinhas e cinco espécies de andorinhas.








 


Foram encontrados ainda 59 répteis, incluindo jacarés (sendo mais popular o do papo amarelo), cobras, lagartos e minhocões; 26 anfíbios (sapos, rãs, pererecas e outros); 37 mamíferos, como as capivaras ou capinchos, ratões, preás, gambás e outros roedores; e mais 50 variedades de peixes.










segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

MATAMBRE ENROLADO


MATAMBRE ENROLADO
O matambre tem seu nome originado do espanhol mata hambre, que quer dizer mata a fome. Quando um bovino é abatido a primeira peça de carne que se retira é a manta que envolve a costela e que pode ser preparada na grelha ou no espeto, cortada em tiras ou ainda recheado e enrolado.

Ingredientes
  • 1 e 1/2 kg de matambre
  •  1 maço médio de cheiro verde
  •  3 cebolas médias
  • 4 dentes de alho
  • 1 pimenta dedo-de-moça picada
  • 100 g de bacon picado
  • 250 g de lingüiça de porco picada
  • óleo de soja para fritar sal a gosto

Modo de Preparo

  1. 1 - Lave a carne, seque-a, retire as aparas e tempere-a com sal dos dois lados. Reserve. Lave o cheiro-verde, separe somente as folhas e pique finamente. Descasque as cebolas e pique-as em pedaços bem pequenos. Descasque o alho e corte em tiras finas.
  2. 2 - Numa superfície lisa, abra a carne com a parte gordurosa para baixo. Espalhe o cheiro-verde, as cebolas, o alho, a pimenta, o bacon e a lingüiça. Enrole a carne como um rocambole e amarre com um barbante bem grosso. Prenda bem para o recheio não escapar. Coloque 1 litro de óleo na panela de pressão, disponha o matambre, tampe a panela e leve ao fogo por 2 horas.


  3. 3 - Na metade do tempo de cozimento, retire a panela do fogo e vire o matambre de lado. Disponha a carne numa travessa, retire o barbante e corte em fatias de 2 a 3 cm de largura.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

CHIMARRÃO

O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna.
O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo "chimarrão" é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça. O chimarrão chegou a ser proibido no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada "erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII, os mesmos passaram a incentivar seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool.

 

O Chimarrão

O chimarrão é montado com erva-mate moída, adicionada de água quente(sem ferver). Tem gosto mais ou menos amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de 1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor que varia do verde ao amarelo-palha, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos, outros mais encorpados, vendidos a diversos preços. O predomínio de folhas ou talos em sua composição, bem como sua granulometria varia de região para região.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita do fruto da cuieira ou do porongo, que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher (no caso do porongo) ou no de uma esfera (no caso da cuieira). Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista.
O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo de cerca de seis a nove milímetros de diâmetro, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 centímetros de comprimento, em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e, na extremidade superior, um bocal, muitas vezes executado em ouro.

 Propriedades medicinais e nutritivas

Estudos detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres. Auxilia na digestão e produz efeitos antirreumático, diurético, estimulante e laxante. Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural. Contém saponina, que é um dos componentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido.
Análises e estudos sobre a erva-mate têm revelado uma composição que identifica diversas propriedades benéficas ao ser humano, pois estão contidos nas folhas da erva-mate alcalóides (cafeína, teofilina, teobromina etc.), ácidos fólicos e cafeico (taninos), vitaminas (A, B1, B2, C, e E), sais minerais (alumínio, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e potássio), proteínas (aminoácidos essenciais), glicídeos (frutose, glucose, sacarose etc.), lipídios (óleos essenciais e substâncias ceráceas), além de celulose, dextrina, sacarina e gomas.
O consumo da erva-mate está relacionado também ao poder que ela tem de estimular a atividade física e mental, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, combatendo a fadiga, proporcionando a sensação de saciedade, sem provocar efeitos colaterais como insônia e irritabilidade (apenas pessoas sensíveis aos estimulantes contidos na erva-mate podem sofrer algum efeito colateral). A erva também atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmonizando o funcionamento bulbo medular. Age sobre o tubo digestivo, facilitando a digestão sendo diurética e laxativa. É considerada ainda um ótimo remédio para a pele e reguladora das funções cardíacas e respiratórias, além de exercer importante papel na regeneração celular.
Assim, os pesquisadores concluíram que o mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida, e que a erva-mate é uma planta indiscutivelmente especial, já que é muito difícil encontrar em qualquer lugar do mundo outra planta que se iguale ao seu valor nutricional[2].
No entanto, existem pesquisas que investigam a ligação entre a ingestão de chimarrão em alta temperatura, ao câncer de esôfago.[3]
Características:
  • Digestiva
  • É um moderado diurético
  • Estimulante das atividades físicas e mentais
  • Auxiliar na regeneração celular
  • Elimina a fadiga
  • Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E
  • É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês
  • É um estimulante natural que não tem contra-indicações
  • É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco
  • Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante
  • Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate
  • É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate
  • Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia
  • Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate
  • Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo)
  • É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino
  • Auxiliar em dietas de emagrecimento
  • Atua beneficamente sobre os nervos e músculos
  • Regulador das funções cardíacas e respiratórias
  • Segundo o Instituto Pasteur da França e a sociedade científica de Paris, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional

Etiqueta

O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de alguns aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o seu consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. O chimarrão é símbolo da hospitalidade sulista: quem chega como visita em uma casa dessa região, é recebido logo com uma cuia de chimarrão. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para o próximo bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação, já que o primeiro chimarrão é o mais amargo. Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água morna (sobre a mesma erva-mate) antes de passar cuia, para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que, depois de sugar toda a água, deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente. Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a cuia "roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MINI DICIONÁRIO GUASCA


A
Abichornado: adj. Aborrecido, triste, desanimado.
Abrir cancha: Abrir espaço para alguém passar.
A cabresto: Conduzido pelo cabresto, submetido.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castiga o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço. Unir, juntar, com relação a pessoas.
Afeitar: Cortar a barba.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como cuidar dos rebanhos, ajudar nas lidas de campo e executar outros trabalhos.
Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.

Água-de-cheiro:
Perfume, extrato.
Ajojo:
Tira de couro fina que une dos bois pelas guampas.
A laço e espora:
Com muita dificuldade, com muito esforço, vencendo grandes obstáculos.
A la cria:
Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.
Alambrado: Aramado. Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.
A la pucha: Exprime admiração, espanto.
À meia guampa: Meio embriagado, levemente ébrio.

Anca:
Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum. Anta: Pessoa interesseira.
Aporreado:
Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Arapuca:
Armadilha para pegar passarinhos. Trapaça.
Arrastar a asa:
Paquerar.
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
Azucrinado: Encomodado.

 

B
Badana:
Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
Bagual:
Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado. Bah: Abreviação de barbaridade. Expressão usada para demonstrar surpresa, indignação.
Baixeiro:
Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Bater as botas:
Morrer.
Bicheira:
Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.
Bidê:
Mesinha de cabeceira (aportuguesado do francês bidet).
Biriva:
Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Var.: beriva, beriba, biriba.
Bóia:
Comida
Bolicho:
Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.

Bolicheiro: Dono de bolicho.
Braça-de-Sesmaria:
Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600 m ou seja 14.520 metros quadrados.
Brocha: É feito de couro cru torcido e é usado para prender os bois aos canzis.
Bruaca: Mulher feia. Utensílio que é colocado um de cada lado na cangáia no lombo do cavalo ou na mula para transportar alimentos, prática muito utilizada na época que não havia estradas e nem veículos para fazer o transporte.

Buenacha:
Boa.

 

C
Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.

Cachaço: s. Porco não castrado, barrasco, varrão.

Cacho: A cola, o rabo do cavalo.
Cagaço: Grande susto, medo.

Caju:
Confronto entre os times do Caxias e do Juventude (Caxias do Sul).
Cambicho: Apego, paixão, inclinação irresistível por uma mulher.

Campo de Lei:
Campo de ótima qualidade.
Canga:
É feito de madeira que é colocado no pescoço de dois bois carreiros para puxar carreta ou arado.
Canzil:
É feito de madeira, que é colocado na canga para prender no pescoço dos bois carreiros.
Capão: Diz-se ao animal mal capado. Indivíduo fraco, covarde, vil. Pequeno mato isolado no meio do campo.
Capataz: Administrador de uma estância ou de uma charqueada. Pessoa que nas lides pastoris é incumbida de chefiar o pessoal.

Carboteiro(a):
Alguém difícil, que não dá bola.
Carreira:
Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
Caudilho:
Chefe militar. Manda-chuva.
Cavalo de Lei:
Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos.
Chalana: Embarcação ou Lancha grande e chata.

Chambão:
Otário.
Charla:
Conversa.
Chasque:
Recado, mensagem.
Chimango:
Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.
China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos traços característicos étnicos das mulheres indígenas. Cabloca, mulher morena. Mulher de vida fácil. Esposa.

Chinoca:
Mulher.
Cincha:
Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
Colhudo:
Cavalo inteiro, não castrado. Pastor. No sentido figurado, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que agüenta o repuxo.
Credo:
Exclamação de espanto.
Cuiudo:
O mesmo que colhudo.
Cupincha:
Companheiro, amigo.
Cusco:
Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.

 

D
Daí Tchê:
Oi.
Daga: Adaga, facão.
De vereda: Imediatamente, de momento, de uma vez.
Dobrar o cotovelo: Beber, levar o copo à boca.
Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.
Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.
Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.
Duro de Pelear: Difícil de fazer, trabalhoso.

E

Embretado:
Encerrado no brete, metido em apertos, apuros ou dificuldades. Enrascado, emaranhado.
Entrevero:
Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos.
Erva-Caúna:
Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.
Erva-Lavada:
Erva já sem fortidão por ter servido para muitos mates.
Estar com o diabo no corpo:
Estar furioso. Estar insuportável.
Estar com o pé no Estribo:
Estar prestes a sair.
Estrela-Boieira: Estrela d´Alva.

Estribo:
Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé. Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em conseqüência de marchas por estradas pedregosas.

 

F
Facada:
Pedido de dinheiro feito por indivíduo vadio, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Facho: O ar livre. Usado na expressão sair do facho.

Fatiota:
Terno; Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Fiambre:
Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cozida.
Fazer a viagem do corvo:
Sair e demorar muito a regressar.
Flete:
Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
Funda:
Estilingue, bodoque.

 

G
Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.
Gado chimarrão:
Gado alçado, xucro, sem costeio.
Galpão: Construção existente nas estâncias, destinadas ao abrigo de homens e de animais. O galpão característico do Rio Grande do Sul é uma construção rústica, de regular tamanho, em geral de madeira bruta e parte de terra batida, onde o fogo de chão está sempre aceso. Serve de abrigo e aconchego à peonada da estância e a qualquer tropeiro ou gaudério que dele necessite.

Gato:
Bebedeira, porre, embriaguez.
Gaudério:
Pessoa que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros, andando de casa em casa. Parasita. Amigo de viver à custa alheia.
Graxaim:
Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai geralmente à noite. É muito comum em toda a campanha.

Gringo: Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.
Guaiaca:
Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos.
Guaipeca:
Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. Aplica-se também às pessoas, com sentido depreciativo.
Guapo:
Forte, vigoroso, valente, bravo.
Guasca:
Tira, corda de couro cru, isto é, não curtido; Homem rústico, forte, guapo, valente.
Guasqueaço:
Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
Guri:
Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
Grenal:
Confronto entre os times do Grêmio e Internacional (POA).

 

H
Há cachorro na cancha: Significa que há alguma coisa atrapalhando a execução de determinado plano.
Haraganear:
Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum.

 

I
Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.
Iguaria: Culinária.

 

J
Juiz: Pessoa que julga a chegada dos parelheiros, nas carreiras, em cada laço. O mesmo que julgador.
Jururu:
Cabisbaixo, tristonho, abatido.

 

L
Lábia: Habilidade de conversa.
Lambe esporas:
Indivíduo bajulador; leva e traz.
Lasqueado: Trouxa.
Légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.

 

 

M


Macanudo: Designa alguém bonito ou algo legal.
Maleva: Bandido, malfeitor, desalmado. Cavalo infiel, que por qualquer coisa corcoveia.

Maludo:
Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.

Mangueira: Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
Manotaço:
Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas. Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.
Marica: Gay, boiola, abichornado.

 

N
Negrinho: Designação carinhoso que se dá a crianças ou a pessas que se tem afeição
Num Upa: Num abrir e fechar de olhos, de golpe, rapidamente.

 

O
Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.
Orelhano:
Animal sem marca, nem sinal.

 

P
Paisano: Do mesmo país. Amigo, camarada.
Palanque: Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para cura de bicheiras ou outros serviços.

 Papudo: Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa,

embora esta não tenha papo.
Passar um pito:
Repreender, descompor.
Patrão:
Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas (CTG).

Patrão-Velho: Deus.
Pelea:
Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate.
Pelear:
Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
Petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.

Piá:
Menino, guri, caboclinho.
Piquete: Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.

Poncho:
Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.

Pô Tchê: Fala aí, cara!
Potrilho: Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.

 

Q
Que Tal?: Tudo bem?
Queixo-Duro:
Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.
Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.

 

R
Rebenque: Chicote curto, com o cabo retocado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
Regalo: Presente, brinde.
Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes a de laço, com um pedaço de guasca na ponta.

Reponte:
Ato de tocar por diante o gado de um lugar para o outro.

Repontar: Tocar o gado por diante de um lugar para outro.

 

S
Sair Fedendo: Fugir à disparada.
Sanga:
Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.
Selin:
Sela própria para uso da mulher.
Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças, ou 6.600 por 19.800 metros, ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.

Soga:
Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou ainda de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. O termo é usado também em sentido figurado.
Surungo:
Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.

 

T
Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso, guapo.
Taipa:
Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serrana.

Taita: Indivíduo valentão, destemido, guapo.
Tala: Nervura do centro da folha do jerivá. Chibata improvisada com a tala do jerivá ou com qualquer vara flexível.

Talagaço:
Pancada com tala. Chicotaço.
Talho:
Ferimento.
Tapera:
Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste.
Tchê:
Meu, principalmente referindo-se a relações de parentesco.
Tirador:
Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, freqüentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador, que por vezes é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver.
Tosa:
Tosquia, toso, esquila.
Tradição Gaúcha:
Vocábulos usados no plural, significando o rico acervo cultural e moral do Rio Grande do Sul no campo literário, folclórico, musical, usanças, adagiário, artesanato, esportes e atividades culturais.
Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem.

Tramposo:
Intrometido, trapaceiro, velhaco.
Trem: Sujeito inútil.
Três-Marias: Boleadeiras.

Tronqueira:
Cada um dos grossos esteios colocados nas porteiras, os quais são providos de buracos em que são passadas as varas que as fecham.
Tropeiro: Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza. Trovar: conversar, prosear.

U
Uma-de-pé: Uma briga, conflito, luta.
Usted: Você. Usado só na fronteira.

 

V
Vacaria: Grande número de vacas. Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
Varar:
Atravessar, cruzar.
Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.

Vaza:
Vez, oportunidade.
Vil:
Covarde, desanimado, fraco.
Vivente:
Pessoa, criatura, indivíduo.

 

X
Xepa: Comida.
Xerenga:
Faca velha, ordinária.
Xiru:
O mesmo que chiru.
Xucro: Diz-se ao animal ainda não domado, bravio, arrisco.

 

Z
Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato.
Zunir: Ir-se apressadamente.